o tempo.

Vais até onde podes. Até onde consegues. Até ao limite. O teu limite.

Lutas com as armas todas. As que tens e as que finges ter.

Vais. Enfrentas. Consomes. És consumida. Cais. Levantas. Voltas a ir.

Sol. Tempestades. Novamente sol. Tornados. Aguaceiros. Mais sol.

Percebes que te cansa este estado climático inconstante dentro de ti!

Esta não és tu.

O tempo que se fez em ti em toda a tua vida era 80% solarengo.

E Paras. Pensas. Respiras.

Abandonas a primeira arma. A segunda. A terceira.

Deixas essa luta que te foi levando daquilo que és.

Vais mudando de rota.

E quando percebem, já lá não estás.

Jamais alguém mudará a imensa liberdade que há dentro de ti.

Tu conheces a dimensão da tua medida. Eles não.

E a minha medida? Essa não tem tamanho.

É infinita.