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dos sonhos.

  • issotambempassa
  • 9 de dez. de 2015
  • 3 min de leitura

Nunca sonhei em casar. É verdade. Em pequena a realidade que assumia era a de: “quando crescer quero ser solteira”. Achava o casamento algo educado em nós como se de um valor moral se tratasse. Nunca entendi. Entretanto a idade foi avançando e o conceito foi-se transformando. Aí ambicionava a independência. Sempre fui bastante decidida. Sabia que para ser feliz acompanhada, primeiro teria que saber ser feliz comigo mesma. Munia-me de exemplos próximos para encontrar aquilo que não queria ser nem fazer. Sempre soube que qualquer caminho, quando extremamente idealizado, corre o risco de apenas nos ferir os grandes alicerces que construímos. Porque não controlamos as eventualidades. Elas não estão nas nossas mãos. Daí preferi sempre assumir que aceitava plenamente o que a vida tinha pra me dar.


Até que me apaixonei.


Não mudei. O desejo da independência manteve-se. Dizem que ser singular é a minha maior particularidade e acabo por perceber que tem a sua verdade. Mas o amor abala. Confunde. O amor manipula aquilo que um dia demos como certo, mesmo que esse certo passasse apenas por “aceitar as incertezas da vida”. O amor faz-nos repensar. Dar dois passos atrás em tudo o que idealizamos e alguns em frente em modo crescendo. Podem até ser os mesmos objetivos, mas a perspetiva muda. Passa a ser uma perspetiva paralela.

Hoje, não tenho perspetivas paralelas. E não sei se virei a ter. Mas abri horizontes. Percebi que consoante as situações, os sonhos também se transformam. Não mudam. Apenas sofrem uma metamorfose. Porque de jeito nenhum devemos mudar o que somos. Apenas nos adaptamos.

Continuo a não concordar com a ideia quase que imposta pela sociedade de que o “end of line” passa pelo casamento. Não. Nem todos temos que seguir o mesmo trajeto. E se não se proporcionar, não pode ser encarado como um problema. Nunca.

O casamento é tão simplesmente o selar de uma forma solene aquilo que une dois seres humanos. Faz sentido quando vivido de dentro pra fora. Inteiramente. Por ambos. Quando o brilhar dos olhos é tão mais luminoso que a própria luz do dia. E eu sei do que falo. Já assisti a umas centenas deles.


Abordo esta pequena passagem pessoal porque no passado sábado, dia 28 de Novembro, o blog esteve presente no desfile Homenagem – Bridal Collection 2016 com criações da designer Natália Mil-Homens Pereira para o atelier Vestidos de Sonho e cuja organização esteve a cargo da JFD Ideas and Details. Um desafio aceite que muito provavelmente há uns cinco anos não imaginava possível. Aceitei porque sou muito curiosa com tudo que envolva moda, é certo, mas principalmente porque a vida me foi concedendo abertura suficiente para ser apreciadora também deste tipo realidades.

O mesmo realizou-se no Liberdade Street Fashion, um dos edifícios mais emblemáticos da cidade de Braga e deixou-nos envolvidos num ambiente de sonho e magia. Foram 14 criações onde imperou a beleza e a variedade de conceitos adaptados aos mais diversos gostos.


Agora! Aquele vestido favorito:


Não sou fã de vestidos princesa, confesso. Gosto deles bem colados ao corpo mais em vertente sereia. Mas este, pela sua transformação foi o eleito. Estas costas são simplesmente divinais! A modelo também ajudou claro, com este tom angelical.

Outros momentos do evento:

Em cima, a minha modelo favorita e amiga Sandra Duarte. Sempre fantática!


Os vestidos em desfile e a sua designer criadora Natália Mil-Homens Pereira.


Informações:

Fotos gentilmente cedidas pelo Atelier Vestidos de Sonho

Facebook: https://www.facebook.com/vestidosdesonho/?fref=ts




 
 
 

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Já dizia Chico Xavier "Isso 

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SUSANA FERREIRA

25 anos

Braga

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